Qual o lado certo de se usar um relógio?

Relógios são acessórios amplamente adotados por pessoas ao redor do mundo. Além de sua praticidade e funcionalidade no cotidiano, eles desempenham um papel fundamental na composição visual, adicionando charme e beleza aos looks. No entanto, apesar de sua popularidade, surgem frequentemente dúvidas sobre o braço correto para usá-lo, seja no lado direito ou esquerdo.

Embora possa parecer uma questão trivial, a escolha do braço para usar o relógio vai além do consenso de colocá-lo no pulso esquerdo. Para esclarecer essa dúvida, o post de hoje explora a história do relógio de pulso, destacando a origem da preferência pelo lado esquerdo.

O relógio de pulso ganhou notoriedade com Santos Dumont, inventor brasileiro, que buscava uma solução prática para calcular o tempo de voo durante seus testes com protótipos de aviões. Louis Cartier, criador dos relógios Dumont, manteve os pinos de ajuste do lado direito para facilitar os cálculos. Nessa época, os canhotos enfrentavam estigmas sociais, o que influenciou a concepção dos relógios para serem utilizados no braço esquerdo, considerado o "correto."

Entretanto, não existe uma regra rígida sobre o lado certo para usar o relógio. A escolha deve basear-se no conforto e na praticidade de acessar o dispositivo para verificar as horas e usar suas diversas funções. A sugestão de utilizar o relógio no braço não dominante, por exemplo, esquerdo para destros e vice-versa, funciona bem para modelos mais pesados ou de corda manual.

Quanto às mulheres, a maioria dos relógios é projetada para ser usada no braço esquerdo, considerando que a maioria é destra. No entanto, fatores como o uso de braceletes e outras joias devem ser considerados para evitar danos ao relógio.

Ao escolher o relógio ideal, é essencial considerar suas necessidades, analisar se é destro ou canhoto e verificar a disposição dos botões. Além disso, observe as funcionalidades oferecidas pela peça e se sua estética se alinha ao seu estilo visual.

Em resumo, não há um lado definitivo para usar o relógio. A decisão deve ser guiada pelo conforto pessoal e pela praticidade no uso diário. Seja no braço dominante ou não, a escolha é individual, permitindo que cada pessoa adapte o uso do acessório conforme sua preferência e estilo de vida.